Internacional
O número de mortos nos protestos contra a reeleição do ditador Nicolás Maduro na Venezuela subiu para 13, segundo informações divulgadas nesta terça-feira, 30, pela ONG Foro Penal e pelo jornal argentino Infobae. Entre as vítimas, estão dois menores de idade, destacando a gravidade e a violência das manifestações.
Em entrevista na tarde de terça-feira, o diretor da ONG Foro Penal, Alfredo Romero, confirmou que 11 pessoas morreram devido aos protestos. “Há 11 pessoas mortas nesses protestos”, disse Romero a jornalistas. “Cinco dessas pessoas foram assassinadas em Caracas, duas no Estado de Zulia, duas em Yaracuy, uma em Aragua e outra em Táchira. Estamos preocupados com o uso de armas de fogo nessas manifestações.” Posteriormente, o portal Infobae noticiou mais duas mortes, ocorridas em Guarenas e Carabobo, elevando o total de vítimas fatais para 13.
As prisões também aumentaram significativamente durante os protestos. Até as 15h locais (16h em Brasília) de terça-feira, a ONG Foro Penal contabilizou 177 detenções, com a maioria ocorrendo em Caracas, onde cinco mortes foram registradas. No entanto, o Ministério Público da Venezuela relatou um número ainda maior de prisões, totalizando 749 manifestantes detidos.
Lexys Rendón, coordenadora da ONG Laboratório da Paz, informou que houve 210 “protestos espontâneos” em todo o país, todos reprimidos com “ações repressivas por parte do Estado venezuelano”. As manifestações contra a reeleição de Maduro têm sido marcadas pela crescente violência e repressão, refletindo a profunda crise política e social que o país enfrenta. A comunidade internacional segue acompanhando a situação com apreensão, enquanto os venezuelanos continuam a lutar por suas demandas em um ambiente cada vez mais hostil e perigoso.
Resumo
Os protestos na Venezuela contra a reeleição de Nicolás Maduro resultaram em 13 mortes, incluindo dois menores de idade, e 177 prisões, segundo a ONG Foro Penal. A violência e repressão têm sido intensas, com 210 protestos ocorrendo em todo o país. A situação reflete a grave crise política e social enfrentada pelos venezuelanos.
Fonte Portal CM7